quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Faxina

Hora da faxina!
Alguns papéis serão jogados fora, algumas lembranças ficarão apenas na memória e indubitavelmente serão esquecidas  com o tempo.
E as promessas? 
Serão varridas para debaixo do tapete ou serão encaradas como parte de um aprendizado?

Que comece tudo de novo... Diferente!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Escolhas de novembro

E a resposta está...
Êêêêêê - rrada!




segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O protagonista



Eis aqui o grande protagonista de seu próprio mundo.
Promessas de mudança lhe são feitas. Se pudesse, talvez votaria nulo nessa eleição também.

Ele(u) Promete(o):

Centrar. Respeitar um e dois, mesmo sendo três. Partir (parte-ir). Experimentar. Verbalizar o talvez como transitivo direto, indireto e de ligação, tudo ao mesmo tempo.

Ao apagar as chamas das velas... Que se faça a luz!

domingo, 10 de outubro de 2010

Ciclos

Quando toda certeza vira pó... O que se faz?
Aspira-se? Expira-se?

Cansado de viver pequenas voltas ao mundo sem sair do lugar.

Enquanto isso, sigo em minha constante mutação climática, rezando para que o chão de areia, torne-se água e sal.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

De mentira

Sua companhia era ficção, estorinha inventada, vivida apenas na imaginação.
Imagina a ação!
Acorda. A corda.
Um, dois, três ... Pula!

É preciso saber o momento exato para atravessar a corda.
 É preciso sentir e então ir e voltar, para ir de novo.
Enquanto espera o que não vem, deixa escapar aquilo que não espera.

Já é dia!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A página em branco

Ele sempre soube que tinha asas, mas nem sempre soube que podia voar.

Houve um tempo que elas derretiam mesmo longe do sol, outros, em que permaneciam cravadas sob a pele clara e alguns em que se abriam e lhe mostrava que sabiam fazer voar...E ele arriscou tentar....

A vista de cima era boa, mas lhe causava tremores, afinal, nunca se sabe quando o vento irá parar de brincar, nunca se sabe quando o sol irá congelar, nunca se sabe a dor da queda, pois apesar de sempre experimentá-la, sempre dói diferente.

Ultimamente, os sonhos do menino deram para brincar de ser de verdade e com olhos de quem quer ser gigante e ter seu próprio pé de feijão, ele anda exibindo suas asas para os três cantos e com seu canto de pássaro desafinado, decide deixar seu ninho em busca do encontro que ele tanto sonhou.

"É hora de se conhecer!" _ diz o Tempo.

terça-feira, 20 de julho de 2010

O coração do homem de lata















Ele sorri, como o mais jovem de sua idade. Tem nos olhos, a herança que lhe deixaram, dividida com um pouco que já deixou para os seus.
Apesar da beleza, o brilho agora é fosco. Parece que cansou de ver o mesmo filme todos os dias.

O homem do velho coração de lata chora e aos poucos vai se enferrujando. Ele não diz nada, mas nem é preciso.

Da mesma forma que a fila não para de crescer, ela também não para de andar.
Quantos dos que dividiram o mesmo ventre tornaram-se peça de museu?

O homem do velho coração de lata chora de dor, de medo, chora por não saber dizer as palavras certas, por lhe faltar ar quando...

Maldido seja o mal de todos os homens de lata.

"Chove lá dentro, embora aqui fora faça sol" . Pode pensar.
Quando a chuva alagar todo um deserto é porque o tempo não perdoou. Até lá, que se aproveite a brisa de verão, né não? Meu velho homem de lata!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Do farol

A idéia é ilusória.

Se lançar ao mar, partir, renegar a pátria e reivintar uma nova província.
Assim são os lançadores de dados.
Quanto mais se lança, menos se sabe.
Não haverá bóia para quem não souber nadar , mas não se preocupe, se afogar não significa nada.
E o mapa se constrói a cada novo lançamento.

"Homem ao mar!" _ gritava o mais incrédulo dos piratas.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

A queda





"Quando caio de sono, durmo no chão" 
    ... Ou algo assim.










Sonhar com a primavera das cores é a balada para quem é transparente ou acredita ser.                    

Pluft!

sábado, 12 de junho de 2010

E nem é dia santo...

Quanto custa a ciência da pá?
Em alguns casos quarenta 'e não se fala mais nisso', afinal, é preciso zelar pelo lento do tá. Em outros, cento e vinte de desespero, para provar a ti que o melhor é o a próprio do mar.
Como diria um vendedor de sonhos que derretem na boca: "Agora só me falta aprender o silêncio"

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Engolidor

 

"Hum... Deixe-me ver... Sem cáries... Um pouco de tártaro... Uau! Que capacidade de engolir anfíbios e insetos de pequeno porte! Impressionante! Parabéns!"





Até quando a sua boca ficará aberta engolindo tudo que lhe socam? Pode acabar sem dentes, fica a dica.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Sina





Quando por algum motivo aquele pensamento de desistência surgir, lembre-se que essa é a sua brincadeira de ser.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Saco vazio não para em pé

A casa do cacete é a cueca, oras bolas. Ou não?
É preciso se posicionar. Em cima ou embaixo. O que importa são as atitudes de homem. Honrar as calças que nem sempre se veste.

domingo, 6 de junho de 2010

Paixão de Domingo!

E aqui estou, esperando pela próxima atração da tv, logo eu, um grande desligador de todas as televisões. Mas convenhamos que a culpa não é minha e sim da maldita herença passada pelo meu pai e que indubitavelmente tentarei passar aos meus filhos.

É uma paixão que a maioria das mulheres da minha vida não entendem e provavelmente nunca entenderão e pra ser sincero, nem eu sei ao certo porque fui me apaixonar nesse propósito de tanto, mas sei que é algo que me toma por completo e me faz, num domingo mais belo dos últimos domingos belos que já vivi, parar em frente a maldita televisão.

sábado, 5 de junho de 2010

Nostalgia Clandestina


Lembro-me do que era e do que queria ser, embora não seja mais o que fui e tampouco o que almejava.

Cereja!

A minha terra é um deserto sem asfalto. Minha bússola é o vento. E o meu tempo é incerto.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Bússola




[...] No comando do navio, um papagaio, embriagado, que rumava em direção a Terra do Sempre ou do Talvez [...]






Eis aqui meu porto!